Aqui no Brasil foi desenvolvido um sistema sofisticado de aplicação do racismo. Somos um país indiscutivelmente miscigenado, mas que sabe identificar e classificar muito bem quem é negro e quem não é no extrato social. E pra isso o brasileiro médio usa dois marcadores muito significativos, a cor da pele e o cabelo. Dos dois, o cabelo, que é o mais passível de intervenção e modificações, constitui um elemento fundamental de como negro se vê e como é visto em sociedade.